Um alfabeto é um pequeno conjunto de letras – uma base de símbolos escritos – cada qual representando aproximadamente ou historicamente um fonema de uma língua falada. A palavra alfabeto vem de alfa e beta, os nomes dos dois primeiros símbolos do alfabeto grego.
Cada idioma tem regras gerais que regem a associação entre letras e fonemas, mas dependendo da língua, estas regras podem ou não ser seguidas de forma consistente. Em um alfabeto perfeitamente fonético, os fonemas e letras se corresponderiam perfeitamente em duas direções: um escritor poderia predizer a grafia de uma palavra dada a sua pronúncia, e um falante poderia predizer a pronúncia de uma palavra dada sua grafia. Alfabetos perfeitamente fonéticos são muito fáceis de usar e de aprender, e línguas que os usam (por exemplo: sérvio, croata, servo-croata, para quem prefere, romeno e finlandês) têm muito menos dificuldades na alfabetização que línguas como o inglês ou português, que possuem um sistema complexo e irregular.
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Como os idiomas evoluem muitas vezes independentemente de seus sistemas de escrita, e sistemas de escrita foram emprestados para idiomas para os quais não foram projetados, o grau em que as letras de um alfabeto correspondem aos fonemas de uma língua varia enormemente de uma língua para outra e até mesmo dentro de uma única língua. Atualmente, quando lingüistas inventam um sistema de escrita para uma língua que não dispunha de um, o objetivo é geralmente desenvolver um alfabeto fonético. No entanto, criar um alfabeto perfeitamente fonético para uma língua falada naturalmente é muito complicado, pois ele deve apresentar uma enorme quantidade de variações fonéticas. Um exemplo deste sistema de escrita é o Alfabeto Fonético Internacional (AFI).
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- Referências